O exercício
físico e o fumo não combinam, aliás, o fumo por si só, não é compatível com a
vida. Não é possível ter uma boa saúde ou um bom condicionamento físico sendo
tabagista. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), estima-se que no
século XX, 100 milhões de pessoas faleceram devido ao tabagismo, sendo
responsável por 12% da causa das mortes em adultos. Anualmente,
aproximadamente 5 milhões de pessoas morrem em decorrência de doenças causadas
pelo cigarro. E e persistindo esse padrão de consumo, a previsão é que até
2020, 10 milhões de pessoas morram por ano.
Dentre as principais doenças decorrentes do cigarro, podemos destacar vários tipos de cânceres (pulmão, laringe, pâncreas, fígado, bexiga, rim, leucemia mieloide, e em associação com o álcool, câncer na cavidade oral e esôfago); as doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como o enfisema; e as doenças cardiovasculares, como o derrame e o infarto. Um cigarro por dia, com suas mais de 4 mil substâncias tóxicas, já é o suficiente para danificar alvéolos e dificultar a troca gasosa. Sendo assim, quanto mais cigarros, mais alvéolos danificados e menor eficiência respiratória.
O câncer costuma aparecer de maneira insidiosa, assim com as doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Já as doenças cardiovasculares podem aparecer de maneira súbita, sendo que o fumante, num primeiro momento, pode apresentar resultados laboratoriais normais, e dias, semanas ou meses depois, desenvolver uma doença cardiovascular. E o problema pode ocorrer durante o esforço físico, aonde a demanda metabólica é muito maior. Aí é cair no chão e contar com a sorte...
Prof. Maximiliano
Tenuta Napoli
Educador
Físico - Cref/SP: 032750-G
E-mail: max77ef@hotmail.com
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